Category Archives: Poemas

O romance interminável

Nunca mais um versinho, ela disse. Mas amor, é que não sou poeta. Se algum dia fui, foi apenas para conquistar amores. O problema é que, depois de conquistado, o amor não se faz com versos. E então inventei de ser contista. Mas percebi que o amor não cabe em contos. Que tal ser romancista?, […]

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Um post vazio

Há um post no meio do caminho No meio do caminho há um post vazio. Há um post vazio no meio do caminho. Preenchê-lo com o quê, afinal? Piadinhas? Trocadilhos infames? Um desabafo indignado com a situação caótica do nosso país? Falar de um livro recém-lançado? Contar a todos meus conflitos existenciais? Pelo visto, há […]

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Outro poeminha?

Dá pena de ver o livro dele na livraria daqui. Sempre no mesmo lugar, A mesma quantidade, Ninguém pegando pra folhear… Ahhh, que pena que dá! Versinhos (???) bobos, mas cheios de verdade. E pode ser aplicado a livros de qualquer autor que admiro.

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perambulagens

a Diego Barreto Ivo (ou “o poeta”) tenho sono mas não posso dormir pois tenho fome. tenho fome mas não posso comer pois não há o que comer. e então sigo perambulando por essas ruas de um lugar qualquer até o dia em que meu corpo desabar. e nunca mais sentir nem fome nem sono nem […]

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Eu te vejo

Eu te vejo quando bem quero. Nos olhos de toda mulher que passa                                        [por mim. Basta ela ter qualquer coisa tua. Pode ser a pele branca. Ou o cabelo – negro, para mim – castanho escuro, para ti. Mas às vezes nem nada. Basta que eu olhe pra qualquer lugar. Qualquer lugar. E então te vejo.

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Soneto (errado) de infidelidade

* Poema bobo que fiz séculos atrás, em um ato de irreverência – também bobo -, inspirado no grande Vinicius, claro Das duas sei a cor. Sei do gosto, do sabor. Das duas eu provei. E das duas eu gostei. Uma é linda, A outra, mais que bela! Mato e morro pela segunda. Morro e […]

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