Soneto (errado) de infidelidade

* Poema bobo que fiz séculos atrás, em um ato de irreverência – também bobo -, inspirado no grande Vinicius, claro

Das duas sei a cor.
Sei do gosto, do sabor.
Das duas eu provei.
E das duas eu gostei.

Uma é linda,
A outra, mais que bela!
Mato e morro pela segunda.
Morro e mato pela primeira. 

Agora eu vejo estrelas
E penso na linda.
Agora, vejo na lua, a bela.

Não posso ter as duas,
E então escolho a linda.
(E então escolho a bela).

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