a Diego Barreto Ivo (ou “o poeta”)
tenho sono
mas não posso dormir
pois tenho fome.
tenho fome
mas não posso comer
pois não há o que comer.
e então sigo perambulando
por essas ruas de um lugar qualquer
até o dia em que meu corpo desabar.
e nunca mais sentir nem fome nem sono
nem nada.
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