“Às vezes, tenho medo de mim mesmo; de mim mesmo não, mas do rumo das coisas! Tudo acontece de maneira tão inevitável e lógica, e de repente me vejo no meio do redemoinho como num sonho. Tenho medo de um dia acordar pela manhã e não saber o que fazer em seguida, não saber o que fazer de um modo geral.”
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“Um jornal desvenda tudo e cuida para que haja justiça em toda parte.”
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“Precisamos, primeiro, ser civilizados. Não fracassamos necessariamente por fraqueza de caráter, mas porque toda a nossa capacidade de percepção não funciona de forma adequada.”
Trechos de “Vidas Novas“, imenso romance (mais de 700 páginas) do escritor alemão Ingo Schulze, lançado anteontem, se não me engano, aqui no Brasil.