Manual prático de bons modos em livrarias

Acabo de conhecer, via @juju_gomes, o blog que dá titulo a este post. O autor ou autora, ou os autores/as, descrevem de forma muito bem-humorada situações – algumas delas surreais – que ocorrem diariamente em livrarias.

Vocês podem até não acreditar, mas tudo o que eles relatam acontece, mesmo. Na verdade, acontecem coisas realmente impressionantes, como alguém perguntar por um livro novo de Euclides da Cunha ou Clarice Lispector.

Às vezes acontece, também, de o vendedor ser traído por sua mente, como quando, na época em que era exibida a novela “Laços de família”, de Manoel Carlos, uma cliente procurou um livro de título igual ao do folhetim, mas de Clarice Lispector, e o vendedor – eu – disse: “ah, do Manoel Carlos?”. Lógico que, no segundo seguinte, percebi a bobagem.

Outro diálogo engraçado foi o seguinte:

Cliente: “Vocês têm vaso de porcelana?”
Eu: “Não, não, mas pode ser que a senhora encontre no (nome do supermercado) ou na (nome de loja de decoração)”

Até aí nada de mais. O “problema” é que “Vaso de porcelana” é o título de um livro…!

Peço uma atenção especial para este post: “pra começo de conversa“, em que o autor ou autora faz duas afirmações fundamentais sobre livrarias e as comenta:

1) Livraria não é biblioteca;
2) Livreiro não é bibliotecário.

Eu adicionaria mais uma: livreiros não leem todos os livros que a loja recebe. Volta e meia alguém me pergunta isso.

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