O Guilherme Conte me mandou por email um artigo de Robert Fisk, que dispensa apresentações, publicado no último dia 07, no The Independent. Quem quiser o artigo inteiro traduzido, é só pedir que mando por email. Abaixo vai só um trecho. Não sei quem traduziu, mas certamente eu não faria melhor:
Esquecemos os 17.500 mortos – quase todos civis, a maioria mulheres e crianças – de quando Israel invadiu o Líbano, em 1982? E os 1.700 civis palestinos mortos no massacre de Sabra-Chatila? E o massacre, em 1996, em Qana, de 106 refugiados libaneses civis, mais da metade dos quais crianças, numa base da ONU? E o massacre dos refugiados de Marwahin, que receberam ordens de Israel para sair de suas casas, em 2006, e foram assassinados na rua pela tripulação de um helicóptero israelense? E os 1.000 mortos no mesmo bombardeio de 2006, na mesma invasão do Líbano, praticamente todos civis?
O que surpreende é que tantos líderes ocidentais, tantos presidentes e primeiros-ministros e, temo, tantos editores e jornalistas tenham acreditado na mesma velha mentira: que os israelenses algum dia tenham-se preocupado com poupar civis. “Israel toma todo o cuidado possível para evitar atingir civis”, disse mais um embaixador de Israel, apenas horas antes do massacre de Gaza.
Amanhã publico aqui, na íntegra, a carta do Gui ao embaixador de Israel no Brasil.
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