Primeiro dia em Parati

Chegamos em Parati na hora certa. E pegaríamos o começo do show de abertura, da Orquestra Imperial, caso não passássemos bem uma hora procurando a minha pousada.

Pois é. Rodamos Parati quase inteira e nada. Aí desencanamos e fomos curtir o show. Mas antes, fui até o ponto de táxi, já dentro mesmo da cidade, ver se alguma boa alma tinha uma melhor orientação. Detalhe: fomos na delegacia da cidade, mas estava fechada; no posto de gasolina, ninguém sabia; e no corpo de bombeiros – onde estava acontecendo um culto evangélico, acreditem – uns 15 bombeiros tentaram descobrir onde fica a pousada, mas nenhum deles conseguiu.

Antes que perguntem: tentei ligar pra lá, mas o telefone deles estava com problema.

Depois de falar com uns taxistas, um deles devidamente munido de um mapa da cidade, e pegar o endereço mais ou menos certinho da pousada, voltei para o show. Que foi muito bom. A Orquestra Imperial, que eu só conhecia de ouvir falar, e bem pouco, é um projeto que tem cinco anos e é composta por cerca de 13 integrantes. Dentre eles o Rodrigo Amarante, da recém-finada Los Hermanos. O lendário pianista João Donato participou do show, bem como o também lendário Wilson Neves (baterista do Chico Buarque, se não me engano).

Depois do show, o Julio conseguiu com que falássemos com o Amarante, com o Kassin e com o Domenico, todos muito atenciosos e simpáticos. O Domenico até comeu pastel conosco e conversou bastante.

A pousada conseguimos encontrar, com alguma dificuldade ainda, e uma quase mordida de um maldito cachorro linguiça, aquele da Cofap. É o cocker spainel, né?

Mas enfim. Tudo certinho. E eis o meu primeiro dia em Parati.

Ah, meu aniversário hoje. Dêem-me parabéns.

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