Faz poucos minutos terminei de assistir “O homem duplo“, filme baseado no livro de mesmo nome do escritor Philip K. Dick. E até agora estou um tanto atordoado.
A história se passa sete anos “from now”, num mundo onde as pessoas são controladas 24 horas por dia (aí você lembra do Big Brother, de Orwell) e o vício em drogas atinge uma enorme parcela da população.
Keanu Reeves interpreta Bob Arctor, um viciado na “Substância D”, uma droga poderosíssima, que aos poucos destrói, de maneira altamente corrosiva, a capacidade mental de quem a usa. Bob é recrutado – ou se oferece, isso não fica explícito no filme, ou eu que não “peguei” a informação” – pela polícia para ajudar a encontrar os fabricantes da tal droga. Esse trabalho trará consequências terríveis a Bob, e também lembranças que, verdadeiras ou não, seria melhor esquecer. O filme traz ainda Robert Downey Jr. (que voltou muito bem à ativa), Winona Ryder e o Woody Harrelson.
Não se enganem pelo meu péssimo texto, não sei falar sobre outra coisa que não livros. Aluguem o filme. Eu vou comprá-lo, assim que ele entrar numa dessas promoções de 12,90. Ano que vem isso acontece.
Ah, e leiam o livro também, se puderem. O livro sempre (ou quase sempre) é melhor que o filme.
Nota: Philip K. Dick é autor do conto que inspirou Steven Spielberg a fazer “Minority Report”, que aliás é o título de uma coletânea de contos de Dick. Além disso, é também autor do romance que deu origem a “Blade Runner”. Mais: é autor de “Valis”, considerado um dos romances mais importantes da literatura norte-americana do século XX.
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