“O destino bate à porta” é um dos poucos livros do gênero policial que suporta uma segunda leitura. É um romance noir único, de estilo nervoso, muscular, apesar da aparente simplicidade. Corajoso também, de uma ousadia ímpar. Não é à toa que Albert Camus lhe reconhecia os méritos. Só comparável a “Santuário”, de Fawlkner, “A lua na sarjeta”, de Goodis, e a um ou outro livro de Hammett e Chandler. A bela edição da Companhia das Letras fez, afinal, justiça à qualidade do livro.
O comentário é de Mayrant Gallo, meu eterno professor de teoria literária e um dos melhores escritores brasileiros em atividade.
Lembro quando ele citou a obra em uma de suas aulas, logo no primeiro semestre do curso. E tenho anotado, em uma das páginas do caderno que usei naquele semestre, o título do livro. De lá pra cá já se foram quatro anos.
O plano é finalmente comprar o livro comprá-lo esta semana.
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