Na praia

É engraçado como certas coisas acontecem. Na sexta-feira escrevi o post abaixo. Naquele dia, eu começara a ler “Na praia“, novela (se você quiser preferir chamar de romance, paciência), do escritor inglês Ian McEwan.

No dia seguinte, me deparo com o seguinte trecho, na página 09 do livro:

Tinham muitos planos, planos inconseqüentes, amontoados diante deles num futuro enevoado, tão luxuriantes e emaranhados quanto a flora da costa de Dorset no verão, e igualmente belos. Onde e como iriam viver, quem seriam seus amigos mais próximos, o emprego dele na firma do pai dela, a carreira musical que ela teria pela frente, o que fazer com o dinheiro que o pai dela lhes dera, e como não seriam iguais às outras pessoas, pelo menos interiormente.

E é bem essa a preocupação nossa aqui.

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Sobre a história em si, posso dizer, por enquanto, que o livro é perfeito para qualquer jovenzinho de hoje. A gurizada de 15, 16, 17 anos adoraria “Na praia”. Tudo bem que o livro se passa nos anos 60 e fala de um casal de 22 anos, que recentemente se casaram e foram passar a lua-de-mel numa praia, detalhes que talvez afugentassem os guris e as garotinhas. Mas o legal mesmo é que ambos são virgens, e a noiva, Florence, bem tímida. Do outro lado, Edward, o noivo, está jorrando hormônios de tudo quanto é jeito. Florence é bem puritana, e chega a quase sentir nojo só de pensar no ato sexual. É um tal de escorrega mão pra cá, uma empolgação do Edward pra lá, que deixa o livro bem engraçado e divertido.

É só o início, eu sei, mas já está valendo boas risadas.

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