Ontem, quarta-feira, fui a Salvador, para uma entrevista de emprego – uma vaga interna e tal. Ã… Antes de continuar, um aviso: acabei de tomar um chopp de vinho e uma cervejinha, entonces, não liguem para eventuais erros e faltas de sentido.
É incrível como o nervosismo atrapalha o ser humano, em determinadas situações. A vaga que estamos concorrendo – eu e mais um punhado de colegas de empresa – não é uma promoção, mas é uma excelente oportunidade dentro do conglomerado. Tanto profissional quanto pessoal. E isso pesa muito naquele momento de ir lá na frente de todo mundo (pouca gente, é verdade) e falar alguma coisa.
A voz sai mais baixa, você fica sem saber em que perna se apoiar, e alterna direita e esquerda. Isso é terrível. Não aconteceu comigo, mas aconteceu com alguns colegas que participaram da seleção (espero que eu tenho conseguido parecer calmo, mesmo estando nervoso). E isso é terrível, te atrapalha de uma maneira que, muitas vezes, não tem como consertar. Meu emprego anterior, na C&A (notem que eu nunca dou maiores detalhes do meu emprego atual), foi determinante para que eu vencesse algumas dificuldades de falar em público e lidar com ele. Até hoje agradeço por tudo o que eu vivi lá. Foi uma verdadeira escola.
No mais, torçam por mim. Quero muito que isso dê certo.
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Puxando agora para a Literatura. Consegui um exemplar de “O homem duplo”, citado no post abaixo. Digo, vou estar conseguindo, no gerúndio errado, porque ele não chegou ainda aqui. Mas chega em breve. E é sério: se puderem, assistam ao filme. É mesmo sensacional. Ainda me sinto perturbado pela história.
A questão da liberação/uso das drogas (que é o assunto do livro/filme) é bastante complicada. Se por um lado a liberação seria um grande passo para o fim do tráfico – legalizando, não haveria o comércio ilegal; sem comércio ilegal, nada de traficantes; sem traficantes, nada de “guerra do tráfico” ou marginais armados até os dentes -, por outro, é muito possível que ela (a liberação) atraísse para as drogas pessoas que jamais pensariam em utilizá-las (a facilidade em adquirir as coisas muitas vezes acaba sendo o principal motivo de alguém querer isso ou aquilo). A quantidade de usuários aumentaria, o número de overdoses também (talvez a dificuldade em conseguir algumas drogas seja um “limite” de uso de algumas pessoas). Em suma: como tudo na vida, isso tem dois lados. E não se sabe ao certo qual deles é o melhor ou pior.
O melhor seria se não houvesse drogas. Ao menos não as pesadas. Que fosse permitido, como é, apenas cigarro e bebidas alcóolicas. Utilizados com moderação e classe, são sempre oportunidades de boas poses e fotos bonitas.