Fomos ontem, domingo, assistir a “Rocky Balboa“.
Neste filme, que encerra a série, o ex-boxeador Rocky Balboa vive de maneira pacata, no lugar onde foi criado e tem um restaurante chamado “Adrian”, em homenagem à sua mulher, que sucumbiu ao câncer.
(É bom dizer que a atriz que interpretava Adrian, Talia Shire, continua vivinha da Silva, ao contrário do que eu mesmo pensava. Clique aqui e leia o que ela falou sobre a morte da personagem.)
Tudo vai bem na vida de Rocky, exceto a saudade da mulher, a falta de aproximação com o filho e a vontade adormecida de voltar a lutar. É óbvio que cada um dos problemas vai sendo superado até o fim do filme.
Ele conhece uma nova mulher e, apesar de não se envolver com ela, a impressão que fica é a de que ela vai fazer com que Rocky deixe um pouco de lado a quase adoração à esposa falecida. O filho se aproxima do pai no meio do filme, quando Rocky decide voltar a treinar. É quando também aparece a chance de ele enfrentar o atual campeão dos pesos-pesados, Mason Dixon.
Isso por conta de uma simulação feita no computador de uma luta entre os dois. Na simulação, Rocky vence, facinho, por nocaute. Já a luta de verdade, não digo quem venceu.
O slogan do filme é “it ain’t over ’til it’s over“. Traduzindo ao pé da letra fica mais ou menos “nada acaba até acabar” ou “nada acaba até chegar ao fim” ou como o leitor preferir.
“Rocky Balboa” ou “Rocky VI” é um filme sobre um homem que não desiste de seus sonhos, como tantos filmes. Mas a história de Rocky é diferente. Rocky Balboa é quase um mito, se já não for. É também um filme sobre a obstinação e a dedicação de um homem.
Obstinação e determinação que teve o próprio Sylvester Stallone, para fazer “Rocky Balboa” chegar às telonas. Stallone teve grandes dificuldades em produzir o filme, que quase não foi rodado. Sobre isso, você poder ler mais aqui. Aliás, é bom dizer que foi Stallone quem dirigiu, produziu e escreveu o roteiro do filme.
O filme começa e termina com 14 mil pessoas gritando “Rocky, Rocky!”. É arrepiante.