De Sampa, com atraso – I

O post abaixo é um dos que escrevi no caderno, enquanto estava em Sampa. Na verdade, só escrevi este e outro, que postarei em breve. O restante são anotações para minha coluna sobre a Flip, a sair no Digestivo, e talvez algumas outras coisas que não sei se digo aqui, se digo na coluna ou se guardo só pra mim.

Dos meus desejos mais recentes, um dos mais fortes é o de vir morar em São Paulo. Não penso em passar os resto dos meus dias aqui, mas penso em viver boa parte da minha vida na capital paulista.

Os primeiros dias que passei aqui foram muito bons. Até porque tive companhia. Mas agora, depois de passar 08 dias sempre em contato com alguém, sendo que nos últimos seis dias eu estava cercado de gente por todos os lados, em Parati, sinto a terrível sensação de estar absolutamente só. Estou numa pousada em São Paulo, mas estou realmente só. Longe daqueles que gosto e também longe de mim. Pois não consigo ser eu mesmo sem alguém do meu lado, ou próximo de mim. É essa a sensação, ao menos.

Ontem saí para tomar café numa padaria aqui perto. Essa padaria, por sua vez, fica perto de um teatro alternativo em Sampa. Nesse teatro, pelo que pude perceber, vão pessoas que querem assistir às peças, mas também gente que só quer aparecer. Aliás, é assim em todo lugar, não é mesmo?

09/07/2007 – 12:20

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