Como estão vocês? Aqui estou numa correria danada. Trabalhando muito, demais. Não vejo a hora de tirar férias. Espero que os próximos 34 dias passem voando.
Não estou conseguindo ler com a mesma disciplina de antes (que já não era tanta). Então, os livros vão chegando aqui e eu vou empilhando, pra em março poder ler de maneira decente. Mas aos trancos e barrancos vou lendo o que posso, mesmo que bem pouco.
Tenho ouvido bastante música nas últimas semanas. Tenho ouvido John Mayer (“Room for squares” e “Heavier things“, ambos sensacionais), U2 (“Pop” e “Achtung baby“, estou até com um texto na cabeça sobre “Pop”; sobre AB não há o que dizer, a não ser que é tudo o que dizem ser: fantástico), os Acústicos MTV do Engenheiros do Hawaii e do Lobão (finalmente comprei), além do Ao vivo MTV do Nando Reis, que meu pai gostou pra caramba também, acabei comprando um Musicpac pra mim e deixando o da caixinha de plástico com ele. Um outro disco fantástico que estou ouvindo é o “Romantica“, do Luna. Uma bandaça. Quem não conhece e curte indie-rock ou seja lá o que for o som deles, tem que conhecer. É coisa fina.
De livros, comecei a ler “Os melhores jornais do mundo” (de Matías M. Molina), mas ainda não terminei “Crash” (de J. G. Ballard). Recebi uma porrada de livros nos últimos tempos, mas nem tive tempo de falar sobre eles aqui. Alguns foram: “Ensaio geral“, de Nuno Ramos (indicação do Fabio Silvestre Cardoso, mago do jornalismo cultural brasileiro); “Rubem Braga – Um cigano fazendeiro no ar“, biografia de Rubem Braga, escrita por Marco Antonio de Carvalho; “Não incentivem o romance” (ensaios), de Alfonso Berardinelli; “Bom dia para nascer” (crônicas), de Otto Lara Resende; “A cabra vadia“, segunda parte das Confissões (a primeira é “O óbvio ululante“) de Nelson Rodrigues.
Às vezes me pego pensando no que será de mim depois que eu estiver com tempo sobrando para ler e escrever. A sensação que tenho é um misto de excitação e nervosismo. Estou apostando muito em mim mesmo, este ano. Mais ainda que nos outros. Mas quem me conhece, sabe: eu não vou me decepcionar comigo.
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