Há uns dois meses, não mais que isso, fui fazer uma boquinha na lanchonete do hipermercado onde trabalhava. Pedi em alto e bom som bolinhos de queijo. Trouxeram-me bolinhos de camarão. Só fui saber depois da primeira mordida, claro. Odeio camarão. Detesto. Nunca comi um. Quando experimentei, mordi e cuspi fora. Foi o que aconteceu na lanchonete. A menina ainda fez menção de não trocar, como se quisesse me obrigar a comer o que não pedi. Disse-lhe que desse seus pulos, não iria comer camarão. Ela, a contragosto, vejam só, trocou.
Ontem, dia dos namorados e nosso aniversário, fomos Cássia e eu comer uma pizza. Eu sempre peço portuguesa, sempre. Só porque inventei de experimentar um outro sabor, deu treta. Pedi francesa, veio camarão. Será, com o perdão da rima, perseguição?
De tanto que demorou de sair a minha parte da pizza – porque a de Cássia veio certa, até comi um pedaço -, resolvemos pedir pra embalarem, pois já estava ficando tarde. Trouxe a francesa pra comer em casa (hehehe) e não gostei.
Mas enfim, foi divertido. E rendeu um post. O negócio é estar com ela. Pra isso, faço qualquer negócio.
Ah, e claro: menos dois na minha lista. Com uma noiva que me dá Schopenhauer e Allen, de uma só vez, preciso de mais alguma coisa?
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Mosquitos demais aqui. Enquanto digitava este post, matei quatro.