“No dia do suicídio do meu filho, fiz ovos com tomate para mim. Um cachorro vivo vale mais que um leão morto, estima corretamente o Eclesiastes. Nunca gostara daquela criança: era tão estúpida quanto a mãe e tão malvada quanto o pai. Sua morte estava longe de ser uma catástrofe; de seres humanos desse gênero podemos prescindir.”
Trecho do romance “A possibilidade de uma ilha“, de Michel Houellebecq, que comecei a ler no último fim de semana. Li menos de 40 páginas do livro, mas já prevejo uma bela resenha sobre ele.