Segunda-feira será republicado, no Digestivo Cultural, um texto incrível de Antonio Candido sobre Mário de Andrade.
Além de rir e ficar bastante emocionado com a leitura, fiquei também um tanto envergonhado. Primeiro porque lembrei que li quase nada da obra de Mário de Andrade. E digo o mesmo sobre a obra de Antonio Candido, um dos maiores críticos literários brasileiros. Certamente corrigirei isso ainda este ano.
Abaixo, um trecho do texto. O link eu coloco na virada do domingo para a segunda. Se eu esquecer ou por algum motivo não puder colocar o link aqui, basta entrar no Digestivo e ler. Garanto que vale a pena.
Durante o velório [de Mário de Andrade], Edgard Cavalheiro, escritor bastante em voga naquele momento, autor de biografias de Fagundes Varela e de Monteiro Lobato, me perguntou, no jardinzinho que havia na frente da casa: “Para encontrar na literatura brasileira uma morte desta importância é preciso voltar até quando?” Respondi: “Até a de Machado de Assis.” “Pois é exatamente o que estou pensando”, disse ele. “Machado de Assis em 1908 e Mário de Andrade agora”.