A break

Finalmente, uma folga. Depois de dias e dias trabalhando direto, com direito a um atestado e tudo, cá estou eu, escrevendo mais que algumas poucas linhas ou repostando um post antigo.

Hoje é o dia de dizer aqui, pra todo mundo, que do dia 02 ao dia 11 de julho estarei viajando. Vou a Parati, ver de pertinho a Flip (Festa Literária Internacional de Parati). Vou finalmente conhecer pessoalmente o pessoal do Digestivo e amigos que fiz também virtualmente. Vai ser ótimo.

Vou também conhecer, se tudo der certo (e vai dar) em São Paulo – passarei uns dias lá -, um recente amigo que em breve volta ao Brasil, depois de uma temporada nos States.

Lá em Parati participarei da OFF-FLIP, evento paralelo à Flip. Participarei e assistirei também, é claro. A participação se dará na Tribuna da OFF, onde alguns escritores lerão textos seus para a platéia que lá estará. A Tribuna ocorrerá nos dias 05 e 06, estarei na do dia 06.

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Quem me conhece sabe que eu não gosto de comemorar aniversário. Nem de dizer a data dele. Mas com esse negócio de Orkut (antes eu não sabia que podia esconder a data), e porque também eu tenho escrito textos na ocasião deles, nos últimos anos, algumas pessoas ficam sabendo da data e tal.

Por conta disso, não custa dizer que passarei meu aniversário, dia 05 de julho, em Parati. Longe da família, dos amigos e do meu amor, mas com direito a assistir a Jim Dodge e Will Self de pertinho, sem contar que estarei com o pessoal do Digestivo lá, e tomaremos muito refrigerante e tudo mais.

Ah, e quem quiser me dar presente, não vou negar. Até facilito: vou criar uma página aqui no blog para listar os livros e cds que vou deixando pra comprar quando tiver grana – porque nos próximos meses serei o cara mais mão-de-vaca que vocês já tiveram notícia. Aí quem quiser mandar pra cá alguma coisa, é só pedir o meu endereço e tal. Querendo fazer surpresa – ohhhh, nem precisa, eu não mereço tanto! – é só pedir os dados a Cássia.

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Não posso deixar de falar de livros. Coisa rápida, porque são livros que só folheei na livraria aqui. Um é “Cruze esta linha“, de Salman Rushdie. São ensaios e artigos do autor indiano, publicados entre 1992 e 2002. Um dos ensaios fala sobre o U2, a melhor banda de todos os tempos. E foi esse ensaio – e o que vem logo em seguida, sobre ser fotografado – que me fizeram decidir que lerei o livro. Coincidência ou não, o livro já viria pra mim, via Digestivo.

Outro livro que gostaria de falar sobre é “A velocidade da luz“, do espanhol Javier Cercas, que o Sérgio recomendou. Li muitas páginas dele ontem, depois que tomei meu café lá na livraria. Um dos temas abordados no romance é o sucesso, e como ele pode mudar as pessoas, principalmente um escritor. Alguns diálogos que li são inteligentíssimos e cheios de ironia e com uma leve pitada de humor negro. Algumas das coisas necessárias ao meu dia-a-dia. A imagem da capa é muito bonita, e ela em si foi muito bem feita. Só acho que ficaria melhor se fosse naquele tipo de papel que tem uns furinhos, não sei o nome dele. Esse livro é um que, se alguém aí quiser mandar pra cá, pode ficar à vontade.

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Acho que vou republicar umas resenhas antiguinhas minhas aqui. O que acham?

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Caramba, esqueci de dizer: Chris Cornell (ex-Soundgarden e ex-Audioslave) regravou “Billie Jean”, do Michael Jackson. Ficou absurdamente boa. Incrivelmente sofrida e melancólica. Coisa de outro mundo. Ficou mesmo sensacional. Quem quiser ouvir, vai lá na rádio do UOL e procura pelo Chris.

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