Foram divulgados os finalistas do Prêmio São Paulo de Literatura 2009, que vai premiar os melhores romances publicados em 2008 nas duas categorias a seguir: melhor romance e melhor romance de autor estreante.
O problema é que, entre os finalistas “estreantes”, há nomes experientes até demais. São estreantes no romance, é verdade. Mas o correto não deveria ser colocar autores inéditos “de tudo”?
Enquanto Rinaldo Fernandes, que tem vários livros de contos publicados, e Altair Martins, que tem um livro de contos publicado, estão entre os “estreantes” apenas porque publicaram seus primeiros romances em 2008, Ronaldo Correia de Brito, que tem vários livros de contos publicados e lançou seu primeiro romance ano passado, está na categoria principal.
Das duas, uma: ou Ronaldo Correia deveria estar entre os estreantes ou, o mais correto, Rinaldo Fernandes, Altair Martins e até mesmo Contardo Calligaris – ele é estreante na ficção, mas tem vários livros publicados, então não é, a rigor, estreante – deveriam estar na categoria principal.
Não estou aqui pregando contra os autores nem contra o prêmio. Só questiono o critério que dividiu os autores. Que, na minha opinião, está errado (o critério).
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