Voltem, palavras bonitas

Talvez seja porque não estou lendo poesia, mas não consigo mais dizer ou escrever palavras bonitas. O que é uma pena, pois sempre fui um romântico incorrigível. Sem as palavras bonitas, como ser romântico?

Eu queria poder dizer, com outras palavras, como é lindo o teu sorriso. E o quanto eu adoro ouvir tua risada. Queria poder dizer, com uma porção de versos emocionados, que eu te amo mais que tudo, e que você é mesmo meu último romance. Porque é você e será você sempre. Para mim, não há outra possibilidade. Se, algum dia, eu não mais te ter, será o fim. Eu não existo sem você.

Felizmente, isso é temporário. Voltarei a ler poesia e com o tempo poderei te dedicar lindas palavras, além de todo o meu amor.

Você vai dizer que palavras bonitas não importam, eu sei. Que o que importa, mesmo, é o amor que sentimos um pelo outro. E tem razão. Mas quero poder te escrever mais poemas, contos e declarações de amor. Para tentar expressar, ao menos tentar, tudo o que sinto por você.

Enquanto isso, me valho dos versos de Rodrigo Amarante, que diz assim:

“E só de te ver eu penso em trocar a minha TV num jeito de te levar… a qualquer lugar que você queira, e ir onde o vento for, que pra nós dois sair de casa já é se aventurar”

E de Humberto Gessinger, que fala o seguinte:

“Se eu tivesse a força que você pensa que eu tenho, eu gravaria no metal da minha pele o teu desenho. Feitos um pro outro… feitos pra durar”

Frases simples, que dizem muito. Talvez seja este o caminho. Quem sabe eu não consiga, mesmo sem a poesia?

This entry was posted in A vida como ela é. Bookmark the permalink. Post a comment or leave a trackback: Trackback URL.

2 Comments