Várias grafias possíveis (mas só uma correta)

Volta e meia vejo alguém escrevendo nomes de escritores de maneira incorreta. É claro que ninguém erra porque quer, mas sim por conta das várias possibilidades de grafia que certos nomes podem ter – Rafael, por exemplo, pode ser grafado RaPHael. Justamente por conta disso, resolvi reunir aqui os nomes que geram mais enganos. Me restringi a autores de língua portuguesa, porque não estou com cabeça para lembrar, agora, de casos semelhantes com autores estrangeiros. Quem sabe outro dia.

Vinicius de Moraes, sem acento e “MoraEs”;

Luis Fernando Verissimo – nem Luiz nem Veríssimo;

Carlos Drummond de Andrade, e não Carlos Drummonde Andrade;

Mário de Andrade, com acento;

Oswald de Andrade, e não Oswald Andrade – nota: ele e Mário não têm parentesco algum;

Rubem Fonseca, e não Rubens Fonseca;

– O mesmo vale para Rubem Braga, nunca Rubens Braga;

Erico Verissimo, sem acento nenhum – nota: ele é o pai do Luis Fernando;

Clarice Lispector, e não Clarisse Lispector;

Graça Aranha, jamais Garça Aranha – e, pelo amor de Deus, nunca, mas nunca mesmo Grassa Aranha;

Ruy Castro, e não Ruy de Castro;

– Do mesmo mal padece Fernando Morais, que não é nem nunca foi Fernando de Morais;

Eça de Queirós também é grafado Eça de Queiroz, pelos mais birrentos; o mais correto é Queirós, embora o Queiroz não esteja de todo errado;

José Saramago, nada de João – sério, eu já vi;

António Lobo Antunes, assim mesmo, com acento agudo no “tó”, nada de “Antônio” ou “Antonio”.

This entry was posted in Literatura. Bookmark the permalink. Post a comment or leave a trackback: Trackback URL.

One Comment