Uma noite no museu

Ben Stiller é um dos melhores atores do momento. Loucura minha?

Fazer comédia não é coisa fácil. Tanto não é que, quando comediantes fazem papéis dramáticos, quase sempre eles surpreendem. Vide Jim Carrey em “Brilho eterno de uma mente sem lembraças“, atuação que lhe renderia o Oscar, não fosse o preconceito que Hollywood tem com os comediantes.

A Ben Stiller não foi dado um papel dramático, muito pelo contrário. Assistimos* a “Uma noite no museu“, estrelado por ele, e o que mais fizemos* foi dar boas risadas. O caso é que Ben atua sozinho diversas vezes durante o filme, e não é fácil falar sozinho num set de filmagens. Ao menos, penso eu que não.

A trama de “Uma noite no museu” é simples: pai divorciado de um garoto de mais ou menos 10 anos, Larry (Ben Stiller) não consegue manter um emprego por mais de alguns poucos meses. O troca-troca de emprego o faz também mudar-se de moradia com frequência, e essas mudanças estão começando a prejudicar seu filho, que aos poucos vai deixando de admirar o pai. Ao ter seu currículo recusado por uma agência de empregos, Larry implora à atendente que lhe consiga um emprego. Ela então o indica para a vaga de vigia noturno de um museu de história.

Na sua primeira noite como vigia, Larry se vê no meio de uma ossada de dinossauro viva, uma estátua falante, homens da idade da pedra tentando fazer fogo com pedras, leões, mamutes, zebras, miniaturas de soldados romanos, enfim, tudo dentro do museu ganha vida à noite.

A partir daí o filme é uma sucessão de cenas engraçadíssimas e também água-com-açúcar, pois Larry precisa aprender a enfrentar as dificuldades do emprego para reconquistar a admiração e o respeito do filho.

Não vou falar muito do filme porque, sinceramente, não sei como falar de filmes, ainda. Mas se você procura um filme para dar boas risadas e também se emocionar um pouquinho, vá correndo assistir “Uma noite no museu”.

Por incrível que pareça, a dublagem ficou muitíssimo boa. Quero alugar o dvd, quando sair, pra comparar os diálogos em inglês com a versão em português, porque essa versão ficou mesmo muito boa. E olha que eu não gosto de assistir filme dublado…

Outra coisa muito legal do filme é o Owen Wilson. Ele está, como sempre, hilário. E é legal ver que ele e o Stiller estão se demonstrando grandes parceiros e amigos. Ambos vêm fazendo muitos filmes juntos. E bons filmes.

Ah, e não posso deixar de falar da participação de Robin Williams também, muito bom, como sempre.

* Verbos na terceira pessoa do plural, aqui no blog, como “assistimos” e “demos” no post acima, querem dizer Cássia e eu, salvo exceções devidamente apontadas.

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