“Escrever é um ofício doloroso, que faz um grande número de vítimas. A maioria dos escritores acaba fracassando, em parte ou totalmente. Na juventude precisam lutar contra o desespero; na maturidade, contra o medo; e, com o avanço da idade, contra as evidências crescentes do declínio das forças.” Quem não ficaria um pouco assustado? Portanto, seja corajoso. Você vai precisar de toda a sua ousadia. Vai precisar de ousadia para levar a vida arriscada de escritor, para evitar o que é convencional e seguro, para conservar seu frescor, sua força, e também para dizer as coisas a seu modo e se fazer ouvir. Não deixe que a ansiedade e os temores o detenham. Você não está só: a maioria dos escritores, por mais talentosos e bem-sucedidos que sejam, passa grande parte da vida lidando com o drama interior da confiança. O jeito é transformar a palha poeirenta da incerteza e do medo no ouro puro da clareza e da convicção. É tarefa para uma vida toda.
Dentro das aspas, Paul Johnson, autor de “Os intelectuais”, “Os criadores”, entre outros. Fora delas, Stephen Koch, autor de “O ponto de ruptura“, “Oficina de escritores” – de onde todo o trecho acima foi retirado -, entre outros livros.
O mais legal do livro, até agora, é que ele vai colocando declarações de diversos escritores ao longo do texto. Então você lê declarações de Henry James, de García Márquez, John Steinbeck etc. Li só o primeiro capítulo, pra dar uma relaxada, porque o bicho aqui tá pegando. Devo retomar a leitura dele nas próximas semanas. Mas deixo aqui a dica.
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