Sobre garanhões e piriguetes

Lendo o texto do Daniel Lopes (valeu, Daniel, pelo aviso) Jean Garnier sobre um filme me ocorreu o seguinte:

Fala-se muito hoje em igualdade dos sexos e tal. E um dos pontos que mais polêmica gera, nessa “batalha” dos sexos, é sobre o fato de homens infiéis e mulherengos serem festejados e até admirados por essa característica, e as mulheres “namoradeiras” serem vistas como piriguetes e vagabundas.

Me parece que as mulheres “lutam” para fazer com que, em vez de serem vistas com maus olhos por fazerem sexo com quem e quando quiserem, aconteça o contrário, ou seja, que sejam vistas como “garanhonas”, digamos assim.

No meu mundo maravilhoso não seria assim. As mulheres lutariam para os homens tomarem juízo, isso, sim. Fico triste ao ver amigos meus, com namoradas bonitas e dedicadas, fazendo besteiras. Eu também já fiz, admito, e hoje me envergonho disso. Não é nada inteligente arriscar um relacionamento bom, promissor e duradouro por uma aventura que não vai durar mais que uma noite. Ou algumas noites.

Sobre os solteiros mulherengos não me pronuncio. Na minha época de festas – isso faz muuuuito tempo -, cheguei a ficar com, sei lá, 7 meninas numa mesma noite – pouco, para os garanhões, mas para mim isso é um recorde, é tipo uma noite de Zé Mayer, acreditem. Me diverti um bocado, “tirei minha onda” mas… e daí? Não me acrescentou em nada. Muito pelo contrário: foi numa dessas que devo ter pegado uma herpes.

Além do que, garotas sérias geralmente não se interessam por caras que “pegam geral”. E eu sempre quis encontrar uma garota séria para mim. Porque, no fundo, no fundo, eu sou um cara sério.

Então, acho muito bom que ainda soe mal para as mulheres ficar com vários caras numa festa e que a traição ainda seja algo muito mais pesado quando parte da mulher. As mulheres são muito mais nobres que os homens e não devem, em hipótese alguma, querer se equivaler a nós. Muito pelo contrário: deveriam querer que nós nos equivalêssemos a elas.

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