O “sistema” é o melhor amigo do atendente. Se ele trabalha no caixa de alguma loja, só pode trabalhar em paz se o “sistema” estiver todo bonitinho, operando perfeitamente. Se ele trabalhar no atendimento de um cartão de crédito, banco ou qualquer coisa semelhante (desde que esteja sentado atrás de uma mesa e precise de um computador ligado a uma rede interna para atender), é a mesma coisa. Todos dependem do “sistema”.
Mas às vezes é bom quando o “sistema sai do ar”. Isso se o atendente estiver muito cansado, sem saco nenhum para trabalhar naquele bendito dia. Mas, no mais das vezes, prejudica a produção da empresa, e do próprio atendente, que tem metas a alcançar. Perde-se vendas e novos cadastros. Além de ter de ouvir alguns clientes que dormem de calça jeans dizerem “mas isso é uma porcaria mesmo” ou “como é que pode? uma empresa desse tamanho…” e coisas do tipo.
Mas nem tudo é aporrinhação. É divertido quando o cliente pergunta “e ele volta quando?”. Geralmente se dá uma previsão, se houver, ou se diz que não há previsão de volta.
Quando há uma previsão, é comum um cliente retornar, 30 minutos depois de ter ouvido “a previsão é de 2 a 4 horas, senhor”. Ele pergunta: “e aí, o sistema já voltou?”. É como se o “sistema” fosse um velho amigo deles que estava viajando.
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