Não estou aguentando minha própria genialidade. Acabei de escrever mais um texto digno de efusivos e demorados aplausos, depois de já ter escrito o esqueleto de um outro tão genial quanto.
Tenho medo de não conseguir conviver com isso e sofrer de um mal que assola alguns gênios: eles não aguentam tanta genialidade e mudam de vida. É como se Kafka resolvesse parar de escrever depois de escrito os primeiros contos, e fosse viver sua vida de bancário, sem nunca mais dar atenção à literatura.
É óbvio que estou brincando. Mas realmente escrevi dois textos bons em três dias. E como isso é bom, meu Deus. Melhor só se eu pudesse dormir até meio-dia hoje.
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