Lembrando os velhos tempos

(Na verdade, não tão velhos assim.)

Nas últimas semanas houve a necessidade de, no trabalho, eu passar algumas horas do expediente em outro setor. Minha tarefa é por demais simples, mas voltei a fazer algo que não fazia há tempos: preencher dados de pessoas. A ficha é pequena, mas deu pra ter saudade da época em que eu fazia cartões de crédito e volta e meia acabava de preencher a proposta com mais um “chapa” na vida.

Hoje tive contato com um paraibano de nascença, mas que cedo veio para a Bahia (lembrando que tenho família na Paraíba). Faz muito tempo que ele não vai lá e acabou me pedindo notícias de sua terra natal. Houvesse tempo, certamente ficaríamos conversando bastante. Uma pena a ficha a ser preenchida ser tão curta.

Outra conversa animada tive com uma senhora que, ao se despedir, me desejou tudo de bom e, mais ainda, um feliz matrimônio – dizendo que homem usando aliança é a coisa mais linda do mundo. Disse também que um presidente como o Lula a gente não vai ter nunca mais. Perguntei-lhe se ele estava mesmo cuidando direitinho de sua terra, ela respondeu que sim. Num gracejo, eu lhe disse: “e ele que não cuide, que vou lá brigar com ele”.

Todas essas pessoas que hoje atendi são gente simples, em sua maioria lavradores. Gente que tem muita história pra contar e, mesmo sem estudo, muita educação para dar de exemplo. E tudo isso me fez ficar com mais saudade ainda da “minha” terrinha no interior da Paraíba.

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