Falta classe…

Falta classe às pessoas. Principalmente aos homens. E creio que, se todo ser humano tivesse um nível razoável de classe e cordialidade, o mundo seria bem melhor.

Não é difícil eu ver gente metendo o dedo do nariz (poderia dizer “colocando”, mas “metendo” é mais apropriado para o nível de falta de educação do ato) em público, por exemplo. E não é incomum eu ver caras coçando o saco como se estivessem balançando uma bandeira do Brasil num jogo de copa do mundo.

É sério.

Outra coisa que vejo sempre: passa uma mulher bonita, ou o cara está andando no sentido de uma; em 99% dos casos, o cara vira o pescoço ou encara a mulher com aquele que ele pensa ser um olhar sedutor, mas que nada mais é que uma cara de babão (bobão, bundão).

É necessário ter classe também numa conversa. Porque a conversa pode se tornar uma discussão, e é preciso saber exatamente o momento certo e o modo correto de encerrar a conversa ou, simplesmente, deixar o interlocutor falando sozinho. Quem tem classe não bate boca.

A cordialidade também precisa ser cultivada pelas pessoas. Um “bom dia”, “boa tarde”, “boa noite” sempre cai bem ao cruzar com o colega de trabalho ou ao abordar alguém para pedir alguma informação. O bom e velho “primeiro as damas” anda muito pouco visto por aí. Não é machismo, é gentileza.

Não me sinto nada bem em ser visto como um extraterrestre apenas pelo fato de abrir a porta para uma mulher entrar. Ou por ser gentil e cordato. Deveria ser obrigação de todos assim ser.

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