É de cortar o coração

Dia desses, não sei o que deu em mim, inventei de arrumar meus livros. O problema não é a vontade de arrumar, e sim o horário: quase duas horas da manhã.

Estou com um terrível problema de espaço no meu quarto. Consegui livrar alguns centímetros de uma prateleira minha retirando de lá algumas latas de cerveja e refrigerante que guardava. As poucas que ficaram, de uma coleção que eu tinha. Sobraram só as raridades, para mim, no caso. Como uma latinha de cerveja Antarctica bem pequenininha, uns 200 e poucos ml, a lata de cerveja com o símbolo do São Paulo e outras mais.

Feito isso, coloquei alguns livros onde antes estavam as latas. Iria colocá-los na vertical, mas ganho mais espaço colocando-os na horizontal. E foi o que fiz.

Mas essa foi só a parte mais fácil. A minha bancada estava um terror, bagunçada ao extremo. Cds que tirei para ouvir durante as últimas semanas disputavam espaço com livros, revistas e outros papéis que deixei acumular. Explico assim, a bagunça: ninguém mexe na minha bancada. Podem varrer o quarto e passar pano. Mas, a minha bancada, só eu arrumo. Ou, melhor dizendo, desarrumo.

Joguei fora os papéis que não serviam mais, coloquei no lugar livros que estavam fora de lugar, e fiz novas pilhas (horizontais) de livros. No fim, até que ficou uma arrumação boa, enquanto não resolvemos aqui o que fazer (encomendar novas prateleiras ou comprar uma estante).

Mas, enquanto arrumava os livros, ia vendo quantos livros tenho para ler, e isso é de cortar o coração. Eles ficam lá, coitados, parados, esperando o dono ter um tempinho para mergulhar numa rotina de leitura decente. Infelizmente, tão cedo isso não acontece, apesar de nos últimos dias eu ter dado cabo de alguns livros.

É a vida, é a vida.

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