Corporativismo feminino

Admiro o corporativismo das mulheres. Quando o don juan comprometido tenta mais uma conquista, ela diz “mas você tem namorada/noiva/esposa”, e não cede aos galanteios do indivíduo.

Já com os homens isso não existe. Quando, ao tentar pescar mais um peixão, se recebe como resposta “eu tenho namorado/noivo/marido”, os cafajestes dizem “e daí?” e emendam a famosa “não sou ciumento”.

É claro que há exceções dos dois lados, mas as situações acima são as que mais ocorrem. O que às vezes dá medo é que, nos últimos tempos, parece que as solteiras respeitam mais as comprometidas do que as comprometidas respeitam as comprometidas. Repeti a mesma palavra três vezes, mas acho que vocês entenderam.

E o pior não é isso. O pior é que as mulheres geralmente traem os caras bonzinhos. A desculpa delas é que eles são bonzinhos demais. Já perdi a conta de quantas garotas vi chorando por causa de um canalha. O cara ia pra uma festa, bebia todas, pegava geral, a namorada sabia, terminava o namoro, ficava chorando por uns dias e depois reatava com o indivíduo.

Já perdi a conta também de quantas garotas eu vi traindo o namorado fiel e dedicado. E é isso o que mais nos deixa – me refiro à comunidade masculina decente – perplexos. Por que as mulheres têm essa preferência pelos canalhas? Por que elas choram por eles? Por que nós, os caras legais, geralmente nos ferramos, apesar de toda a nossa dedicação por nossas amadas?

É bom deixar claro que este post não tem ligação nenhuma com minha vida pessoal/afetiva no momento, são apenas questionamentos que estavam na minha cabeça há anos e que agora coloco aqui no blog, pra quem sabe alguma garota sincera e corajosa responder.

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