Clodovil, o famoso Clô, não resistiu à gravidade do AVC que teve ontem e faleceu na tarde de hoje. Marcelo Tas faz uma pequena e bela homenagem a ele, confiram.
O que fica, para mim, são os momentos engraçados e petulantes que ele proporcionou na televisão e também na câmara dos deputados, sempre falando o que achava que deveria falar, na cara de quem quer que fosse. Chamou deputada de feia, disse a Maluf que não queria os parabéns dele (ou algo do tipo, não me recordo ao certo), disse que a câmara parece um mercado, porque todos conversam enquanto alguém discursa, em vez de prestarem atenção no discurso…
Se certo ou errado, estão aí os fatos. Mas ninguém pode dizer que Clodovil não foi macho. Ele foi muito mais macho do que muito marmanjo por aí. Como diz o Tas, foi um homem corajoso.
Imagino ele agora, lá de cima (para os que acreditam em céu, e eu acredito), olhando pra cá e falando “Nossa, não chorem por mim, Argentina!”, e dando aquela sua risada inconfundível.