Brilhante, Venício, brilhante

Brilhante o artigo de Venício A. de Lima, publicado no Observatório da Imprensa, sobre a repercussão dos dados sobre a escolaridade do eleitor brasileiro, divulgados pelo TSE. Os maiores jornais do país, pelo visto, distorceram um pouco as informações.

Um trecho do início do artigo:

“O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) vem divulgando, ao longo desse mês de janeiro, diferentes informações sobre os eleitores brasileiros consolidadas para dezembro de 2007. Na quarta feira (16/1), foi a vez da escolaridade do eleitor. Trata-se de dados de grande interesse público, sobretudo para políticos, partidos e outras entidades envolvidas no processo eleitoral no ano em que serão realizadas eleições municipais em todo o país.

Como não poderia deixar de ser, houve repercussão imediata na grande mídia. O principal telejornal da televisão brasileira, o Jornal Nacional da Rede Globo, deu matéria com a chamada ‘Mais de 6% dos eleitores brasileiros são analfabetos’…”

Só que, além de essa informação não ser 100% confiável, não se pode afirmar que a baixa escolaridade do eleitor interfira em seu julgamento ao votar. Tem gente que nunca entrou numa escola, mas tem mais sabedoria de vida que um PhD. E isso não é pieguice, isso é verdade. E com certeza tem PhD, doutor e mestre que é completamente doido. Uma vez eu vi um professor universitário falar, numa assembléia estudantil, que os alunos deveriam ir pra rua mesmo e virar ônibus, se fosse o caro. Inteligente ele, não?

Mas deixemos esse professor vesgo que tem uma taturana entre o lábio superior e o nariz pra lá, voltemos ao artigo. Mais adiante, Venício diz:

“… ao não questionarem os dados do TSE e não contextualizá-los em perspectiva histórica, os jornalões deixaram de perceber que a grande notícia sobre a escolaridade dos eleitores no Brasil é o seu formidável avanço nos últimos anos e, inclusive, as importantes implicações desse avanço já observadas no comportamento eleitoral.”

E é verdade. O brasileiro está estudando mais. Não por culpa do PT. É algo que vem já do governo FHC. E, acredito eu, é um caminho sem volta. A não ser que o Lula invente mesmo de dar uma de ditador e engate um terceiro mandato, como andaram dizendo há alguns meses.

Mas isso é algo fora da realidade. Certo?

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