Alanis Morissette vai fazer um show em Salvador, dia 31 de janeiro, no Festival de Verão. Quando fiquei sabendo, pensei “eu vou”. Mas aí veio aquele estalo: no Festival de Verão rola de tudo, preciso ver o que vai rolar no dia da Alanis. E lá fui eu conferir a programação.
Olodum
Capital Inicial
Victor & Leo
Alanis
Psirico
Sobre as atrações: Olodum é muito bom. Capital Inicial é legal e tal, eu assistiria a outro show deles tranquilo (já fui em um aqui na cidade). A dupla Victor & Leo não entra no meu gosto, mas até que eles são legais também. Por fim, Psirico é uma banda de pagode hard-core, gênero que só ouso ouvir quando estou bêbado com meus amigos em alguma festa. Situação que faz parte de um passado do qual não me arrependo, mas renego.
Sobre a grade do dia: uma bela porcaria. Fico pensando o que tem cabeça um cara que faz uma grade dessas, num festival que tem atrações como Biquini Cavadão, Nando Reis e Jota Quest em outros dias. Por que não colocar Alanis tocando no mesmo dia que eles? Seria perfeito. O público que iria para esse dia seria seleto, tranquilo. Exceto por alguns babacas que iriam pra lá catar mulher e beber até cair, seria um dia de shows perfeitos.
Mas não. O cara tem que ir atrás da mistura de ritmos. E aí me mete Psirico junto com Alanis. É um absurdo.
Já desisti de ver a Alanis. Até porque não me empolgo mais tanto com shows desde o fim do Los Hermanos (a não ser que o Little Joy ou Marcelo Camelo dêem suas caras em Salvador; ou que o Detonautas apareça em Feira; ou, claro, os Paralamas). E também, quem já perdeu Placebo logo ali, em Salvador, pode perder qualquer coisa.
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